MINHA CARNE É DE CARNAVAL, MEU CORAÇÃO É IGUAL

Fantasias diferentonas e criativas, músicas animadas, marchinhas, brilhos, cores, batuques, confetes e diversão! Ah, como não amar o carnaval!

Chegou a época mais alegre do ano, que reúne milhares de foliões e centenas de blocos de rua em cada canto do Brasil.

Tem aqueles mais discretos e tem aqueles mais ousados, mas cada um é livre para escolher como quer celebrar, né? Afinal, é a festa da diversidade!

O problema é quando confundem a liberdade com violência, intolerância e desrespeito. Olha só!

IMPORTUNAÇÃO SEXUAL E MACHISMO

Em 2020, uma pesquisa realizada pelo instituto Ibope Inteligência, por meio da internet, mostrou que 48% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de assédio, constrangimento ou importunação sexual em festas de carnaval.

Ainda de acordo com o instituto, as maiores vítimas são mulheres com idade entre 16 e 24 anos.

O machismo também está presente. O levantamento mostrou ainda que 29% dos homens responderam que uma mulher que usa roupa ou fantasias curtas não pode reclamar se receber uma cantada.

SEU CORPO, SUAS REGRAS

Por causa desses comportamentos abusivos, todos os anos são iniciadas campanhas de conscientização no carnaval.

A folia não é um convite para beijos roubados, puxões de cabelo, passadas de mão, "encoxadas" ou qualquer outra investida sem consentimento. NÃO é NÃO!

Inclusive, violar o corpo e a liberdade das mulheres de curtir o carnaval em paz é considerado crime, e quem pratica pode pega de 1 a 5 anos de prisão.

Em qualquer situação desse tipo, a mulher pode ligar para o 180 ou procurar as Delegacias de Atendimento à Mulher. Denunciar é fundamental!

O corpo é da mulher e ela pode fazer com ele o que bem entender. Respeitar isso é o primeiro passo para um carnaval responsável, consciente, seguro e divertido para todas as pessoas. Em qualquer situação de violência, a mulher pode ligar para o 180 ou procurar as Delegacias de Atendimento à Mulher.

Cante, dance, brinque e paquere, mas saiba respeitar as diversidades, ter empatia e entender os seus e limites e dos demais, combinado?

A Feitiços apoia um carnaval consciente!